“Tem dias que não consigo sair de casa para trabalhar, o cheiro do esgoto é muito forte”. Essa é a realidade de Neuza Ferreira Maia, 39, e de alguns moradores do bairro do Calabar. Localizado no meio de uma zona nobre de Salvador, cercado de prédios e apartamentos luxuosos, o bairro sofre com um problema que há décadas vem atormentando os moradores; esgoto a céu aberto.
Com aproximadamente 22 mil habitantes, os moradores do bairro ou favela, como algumas pessoas o denominam, enfrentam os mais diversos problemas decorrentes dos esgotos a céu aberto existentes na comunidade. Ratos, mosquitos, baratas, cobras e tantos outros insetos, tomam conta das ruas e casas, deixando a população totalmente intranqüila. “Tem dias que fico com medo de entrar em minha casa. São tantos insetos, que eu e meu marido ficamos atrás tentando pegar e matar”, afirma Leda Santos, 47, empregada doméstica.
Segundo dados do ministério da saúde, no Brasil cerca de 80% a 90% das internações hospitalares são causadas pela água, e provocam diversas doenças como a cólera, malária, leptospirose, diarréia, tuberculose entre outras. No Calabar não é diferente. A falta de saneamento básico, melhores condições de higiene e uma rede de esgoto são problemas que atormentam os moradores.
De acordo com a Embasa, desde 1995, o programa Bahia Azul representa o maior conjunto de obras e ações na área de saneamento e meio ambiente que o Governo do Estado realiza, tentando solucionar principalmente os problemas dos bairros periféricos de Salvador. Recursos foram aplicados em esgotamento sanitário e abastecimento de água. De acordo com a empresa, a execução do programa melhorou as condições sanitárias e higiênicas dos bairros necessitados de Salvador.
Gilselia Almeida, 40, dona de casa, vive no bairro há 40 anos e se diz desacreditada com os governantes e políticos que a seu ver nada fazem. “Quando chega à época de campanha, é tanta gente pedindo voto aqui, prometendo desentupir os esgotos, prometendo melhores condições de vida, mas ao passar as eleições, desaparecem do mapa. Semana passada, choveu dois dias seguidos e entupiu tudo aqui, chamei a Embasa e até hoje estou esperando”, desabafa a moradora.
A Embasa explica que diariamente realiza intervenções no bairro, decorrente das reclamações da população. Segundo a empresa, a maioria dos problemas com esgotos são provocados pelos próprios moradores, que jogam lixo nos córregos e nas valas, provocando diversos problemas para a comunidade. A empresa reafirma que realiza projetos nas comunidades de toda a cidade idealizando um melhor saneamento básico e condições de higiene.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a presença de esgoto a céu aberto é a alteração ambiental que mais afeta a população. O Brasil tem 10,4 milhões de domicílios que não tem esgotamento sanitário adequado.
Segundo o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o esgotamento sanitário faz parte dos indicadores de desenvolvimento humano em que o Brasil está mais atrasado.
Esse é um problema que perturba os moradores do Calabar. Sem uma solução e sem perspectivas de melhora, o drama continua entre os moradores e fica no ar uma esperança de uma vida mais descente. “Até quando iremos conviver com isso?”, indaga Lúcia Maria Barbosa, 58, secretária.
Com aproximadamente 22 mil habitantes, os moradores do bairro ou favela, como algumas pessoas o denominam, enfrentam os mais diversos problemas decorrentes dos esgotos a céu aberto existentes na comunidade. Ratos, mosquitos, baratas, cobras e tantos outros insetos, tomam conta das ruas e casas, deixando a população totalmente intranqüila. “Tem dias que fico com medo de entrar em minha casa. São tantos insetos, que eu e meu marido ficamos atrás tentando pegar e matar”, afirma Leda Santos, 47, empregada doméstica.
Segundo dados do ministério da saúde, no Brasil cerca de 80% a 90% das internações hospitalares são causadas pela água, e provocam diversas doenças como a cólera, malária, leptospirose, diarréia, tuberculose entre outras. No Calabar não é diferente. A falta de saneamento básico, melhores condições de higiene e uma rede de esgoto são problemas que atormentam os moradores.
De acordo com a Embasa, desde 1995, o programa Bahia Azul representa o maior conjunto de obras e ações na área de saneamento e meio ambiente que o Governo do Estado realiza, tentando solucionar principalmente os problemas dos bairros periféricos de Salvador. Recursos foram aplicados em esgotamento sanitário e abastecimento de água. De acordo com a empresa, a execução do programa melhorou as condições sanitárias e higiênicas dos bairros necessitados de Salvador.
Gilselia Almeida, 40, dona de casa, vive no bairro há 40 anos e se diz desacreditada com os governantes e políticos que a seu ver nada fazem. “Quando chega à época de campanha, é tanta gente pedindo voto aqui, prometendo desentupir os esgotos, prometendo melhores condições de vida, mas ao passar as eleições, desaparecem do mapa. Semana passada, choveu dois dias seguidos e entupiu tudo aqui, chamei a Embasa e até hoje estou esperando”, desabafa a moradora.
A Embasa explica que diariamente realiza intervenções no bairro, decorrente das reclamações da população. Segundo a empresa, a maioria dos problemas com esgotos são provocados pelos próprios moradores, que jogam lixo nos córregos e nas valas, provocando diversos problemas para a comunidade. A empresa reafirma que realiza projetos nas comunidades de toda a cidade idealizando um melhor saneamento básico e condições de higiene.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a presença de esgoto a céu aberto é a alteração ambiental que mais afeta a população. O Brasil tem 10,4 milhões de domicílios que não tem esgotamento sanitário adequado.
Segundo o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o esgotamento sanitário faz parte dos indicadores de desenvolvimento humano em que o Brasil está mais atrasado.
Esse é um problema que perturba os moradores do Calabar. Sem uma solução e sem perspectivas de melhora, o drama continua entre os moradores e fica no ar uma esperança de uma vida mais descente. “Até quando iremos conviver com isso?”, indaga Lúcia Maria Barbosa, 58, secretária.
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