Quando falamos em cidadania não abordamos apenas o convívio em sociedade e a necessidade de obedecer a leis como as penais, as de trânsito etc, mas também entramos no mérito da relação que estabelecemos com o meio ambiente. Para continuar alimentando o consumismo, o capitalismo se baseia na principal fonte de energia para esta engrenagem a matéria prima. Não é só seu uso que prejudica os ecossistemas, mas também a poluição, o desmatamento e outras demonstrações de desrespeito com a natureza.
A advogada Ana Ria Tavares (foto) fala sobre o primeiro passo para mudar esta realidade, “É difícil desenvolver hábito de preservação em um mundo consumista, mas a transformação pode ser alcançada através de trabalhos de educação com crianças e adolescentes, que, a partir daí, passam a adquirir novos hábitos, levados pela consciência da necessidade de seguir a linha da simplicidade e do não-consumismo”.
A advogada Ana Ria Tavares (foto) fala sobre o primeiro passo para mudar esta realidade, “É difícil desenvolver hábito de preservação em um mundo consumista, mas a transformação pode ser alcançada através de trabalhos de educação com crianças e adolescentes, que, a partir daí, passam a adquirir novos hábitos, levados pela consciência da necessidade de seguir a linha da simplicidade e do não-consumismo”.
Neste âmbito ainda existem os animais que sofrem maus tratos, que são abandonados pelos donos nas ruas, situações rotineira em uma metrópole. Porém estas ações demonstram o despreparo do ser - humano para viver em sociedade e a falta de instrução. Nestes casos, Ana Rita aconselha que “primeiro, como medida preventiva, eduque seus filhos para não maltratarem os animais, dando-lhes o exemplo em casa. Segundo, denuncie as pessoas que praticam maus tratos, formalizando queixa nas Delegacias de Polícia Civil, às Promotorias do Meio Ambiente, nos Juizados Criminais, sugerindo às escolas a inclusão de matéria educativa sobre o tema”.
Segundo a advogada “a relação entre cidadania e meio ambiente se dá através da atitude de cada ser humano ao preservar o meio ambiente que envolve a fauna, flora, água e ar. Não jogar lixo nas ruas; tratar bem os animais; otimizar a utilização da água, sem desperdício; dar manutenção ao veículo, evitando a missão de monóxido de carbono; denunciando empresas de transporte que polui o ar quando não cuida da sua frota; denunciando postos de lava jato que não têm os filtros necessários à separação do óleo que é derramado dos carros que são lavados: todas essas ações são pró-ativas em benefício do meio ambiente, constituindo o exercício da cidadania”.
Os cidadãos devem se mobilizar em prol das causas que tragam resultados positivos para a sociedade. A voz do povo não deve ser ouvida apenas politicamente, mas demonstrações de preocupação com a natureza são exemplos de tentativas de reverter as catástrofes naturais que já estão afligindo diversas regiões do mundo.
Os cidadãos devem se mobilizar em prol das causas que tragam resultados positivos para a sociedade. A voz do povo não deve ser ouvida apenas politicamente, mas demonstrações de preocupação com a natureza são exemplos de tentativas de reverter as catástrofes naturais que já estão afligindo diversas regiões do mundo.
Mas o que estes fenômenos têm a ver com os animais de rua?
A responsabilidade. Nós somos responsáveis pelo cuidado com esses animais, nós somos responsáveis pelo consumo desenfreado que vem desgastando a natureza. Nós temos voz em uma sociedade democrática movida pela cidadania para reivindicar atitudes e posicionamentos como o cumprimento e fiscalização do Termo de Ajustamento de Conduta, celebrado entre Ministério Público e Município. O Termo prevê, dentre outras coisas, que a prefeitura promova campanhas de guarda responsável para educar a população. Sem conhecimento, não há consciência e assim segue o ciclo.
Conheça o Termo de Ajustamento de Conduta
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